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Contributo de 2% de aliado com PIB baixo “não vai resolver o problema”: as críticas à meta de investimento da NATO em Defesa

O secretário-geral da Aliança Atlântica garantiu que este ano mais de metade dos Estados-membros já estarão a cumprir a meta. Ana Santos Pinto, ex-secretária de Estado da Defesa, contesta ao Expresso o compromisso, por estar dependente do Produto Interno Bruto: um aliado tem “várias formas de ajustar os 2% do seu PIB”. Face à possibilidade de Trump voltar à Casa Branca, a UE tem de “consensualizar” a sua estratégia para uma defesa menos dependente dos Estados Unidos e não se ficar por “paliativos”, defende. E deve fazê-lo antes de um novo alargamento

Donald Trump e o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg
Jonathan Ernst/REUTERS

O compromisso de cada Estado-membro da NATO afetar 2% do seu Produto Interno Bruto (PIB) à Defesa foi assumido há uma década. Desde então, tornou-se tema recorrente e, no início do mês, voltou à discussão quando Donald Trump disse que, caso fosse novamente eleito Presidente dos Estados Unidos, encorajaria a Rússia a “fazer o que quisesse” com países devedores à Aliança Atlântica.