Viktor Orbán foi rápido no teclado quando se tornou claro que Robert Fico vencera as legislativas na Eslováquia. “Adivinhem quem está de volta!”, escreveu o primeiro-ministro húngaro na rede social X (antigo Twitter) na manhã de 1 de outubro. “É sempre bom trabalhar com um patriota. Aguardo com expectativa”, acrescentou.
Durante a campanha, Fico garantiu que, uma vez eleito, não enviaria “nem mais uma bala” para Kiev, classificou as sanções contra Moscovo como “inúteis” e prometeu vetar qualquer pedido de adesão da Ucrânia à NATO. Na semana passada — e pela terceira vez — tomou posse como primeiro-ministro. Originalmente de centro-esquerda, o Smer (Direção), partido que Fico lidera desde a sua fundação, em 1999, adotou em 2020 uma matriz nacionalista e pró-russa.
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