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Depois de Marcelo, Lula reuniu-se com Costa, antes de todos voltarem a juntar-se para jantar na Ajuda e comer "um bacalhau"

Este sábado foi marcado por uma tarde de trabalho intenso para a assinatura de três protocolos, cinco memorandos e outros três acordos de forma a que os governos do Brasil e de Portugal dessem consistência à XIII Cimeira Luso-Brasileira. No fim da cerimónia protocolar, e depois dos discursos de Lula e Costa, as perguntas que todos esperavam fazer não foram feitas

TIAGO MIRANDA

O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, parecia cansado, mas aguentou impávido a longa cerimónia de assinatura dos protocolos, acordos e memorandos, num total de 11 compromissos bilaterais. E no fim do discurso mostrou ao que vinha.

António Costa, primeiro-ministro de Portugal, parecia mais bem disposto, mas a verdade é que não tinha passado pela manhã no Mosteiro dos Jerónimos, nem pela reunião com Marcelo Rebelo de Sousa.

Enquanto os ministros dos respetivos países iam assinado os documentos relativos às pastas que tutelam, Lula da Silva e António Costa conversavam numa sala repleta de assessores e comunicação social para tornar mais suave a passagem do tempo, depois de um atraso de cerca de duas para lá da programação prevista.

Seguiram-se os discursos dos dois chefes de governo e o primeiro coube a António Costa, que começou por lembrar os sete anos de interrupção destes encontros. Sublinhou ainda a escolha da data simbólica do 22 de abril, data em que os primeiros portugueses chegaram ao Brasil.