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China: empresas francesas saem com acordos comerciais, União Europeia alerta contra dependências

Em visita à China, o Presidente francês e a presidente da Comissão Europeia deixaram apelos para apoio à resolução da guerra da Ucrânia. Mas é no campo económico que os resultados são mais visíveis, com empresas francesas a assinarem acordos comerciais. O especialista Jorge Tavares da Silva antecipa que Macron “não vai conseguir” mudar o posicionamento da China perante o conflito ucraniano

Ng Han Guan / POOL

Enquanto o tom da França é conciliatório, a União Europeia aponta o dedo a práticas discriminatórias. Tanto Emmanuel Macron como Ursula von der Leyen estão de visita à China, país com o qual as tensões têm vindo a agravar-se. Apesar de a guerra na Ucrânia estar entre os temas debatidos, a economia tem dominado parte dos diálogos.

Esta quinta-feira, o Presidente francês encontrou-se com o seu homólogo chinês. Macron comentou com Xi Jinping o impacto da “agressão russa” na estabilidade internacional e pediu o seu apoio para resoluver do conflito. “Sei que posso contar consigo para trazer a Rússia de volta à razão e todos à mesa de negociações”, disse Macron, citado pela agência Reuters.

Anteriormente, o chefe de Estado francês escrevera na rede social Twitter que está “convencido de que a China tem um grande papel a desempenhar na construção da paz”. Foi isso, alega, que o levou ao país.