“Ministra desde 2017, feminista desde sempre, secretária de Estado de Élisabeth Borne, mãe, eleita, romancista.” É assim que se apresenta na rede social Twitter a política Marlène Schiappa, de 40 anos, militante do partido República em Marcha — do presidente Emmanuel Macron —, desalinhada da fórmula institucional de fazer política, cheia de vontade de afirmar a sua própria agenda.
Schiappa aparenta indiferença face aos comentários de quem a critica por aparecer na capa da revista norte-americana “Playboy”. Repele-os com assertivas raquetadas virtuais.
A secretária de Estado da Economia Social e Solidária e da Vida Associativa também não se deixa acabrunhar pelos reparos que lhe são feitos pela comunicação política institucional, nem pela admoestação telefónica da primeira-ministra, que lhe comunicou que classificava a sua entrevista como “nada apropriada”, segundo um artigo da Europe 1.