“Quando vivi na Coreia do Norte, ouvia falar todos os dias de questões políticas do Governo, mas nunca sobre direitos individuais. Muitas mulheres e meninas na Coreia do Norte não conhecem o significado de direitos das mulheres e direitos humanos. Os ditadores controlam sempre as nossas mentes e destroem o nosso pensamento.” É assim que Jihyun Park, que conseguiu fugir da Coreia do Norte duas vezes, descreve ao Expresso o ambiente no seu país.
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Coreia do Norte: numa sociedade patriarcal, uma mulher pode vir a assumir a liderança do país?
À semelhança do que aconteceu em 2020, quando surgiram dúvidas sobre a saúde de Kim Jong-Un, volta-se a questionar quem é o próximo na linha de sucessão, em que o atual líder norte-coreano é o terceiro numa dinastia. O interesse surge, agora, depois da divulgação das primeiras imagens públicas de Kim com uma filha. Numa sociedade onde poucas mulheres chegam a cargos de poder, a linhagem conta, mas há outras hipóteses em cima da mesa, ligadas ao programa de armas nucleares