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A palavra fascismo circula nas redes sociais e atravessa continentes, um século depois de Mussolini marchar para Roma

O termo fascismo inquieta democracias e democratas. Há precisamente cem anos Benito Mussolini marchou para Roma acompanhado por milhares de seguidores. A Itália e a Europa viveriam tempos de terror nos anos seguintes. O Expresso revisita a imprensa da época e o português, fundador da revista “A Ideia Nacional”, que colaborou com Mussolini

Mussolini a discursar num comício
Getty Images

A história não se repete mas permite fazer reflexões. Há precisamente cem anos, a 28 de outubro de 1922, Benito Mussolini marchou sobre Roma com (cerca) de 25 mil seguidores. Não havia Twitter nem outras redes sociais mas a notícia atravessou fronteiras apesar de o telefone ainda estar longe de ser um objeto de uso corrente. Um século depois, a palavra Fascismo anda de boca em boca, correndo o risco de se banalizar excessivamente e diminuir a imagem da repressão que representa.

Na noite desta quinta-feira – véspera do centenário do aniversário histórico de 1922 – duas faixas, uma a favor e outra contra a celebração da Marcha de Mussolini sobre Roma, foram colocadas a poucos metros do Coliseu.