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Sem Trump no boletim de voto, multiplicam-se as cópias do líder republicano

Candidatos afetos a Donald Trump espalham teses conspirativas em campanha, mas mesmo assim seguem favoritos. O futuro da democracia americana joga-se nas intercalares de novembro, apesar do relativo desinteresse da opinião pública, com uma exceção

ERIK S. LESSER, EPA

A maioria dos candidatos republicanos às eleições intercalares de 8 de novembro não acredita na validade dos resultados das presidenciais de 2020. Paulina Luna, por exemplo, favorita na corrida a um dos 435 lugares na Câmara dos Representantes, assegura que o software usado na contagem de votos “favoreceu” o democrata Joe Biden.

Mark Finchem, candidato a secretário de estado do Arizona, elemento do governo local com a competência de supervisionar o processo eleitoral, promete lutar por legislação que permita ao congresso estadual anular os votos de qualquer sufrágio “suspeito”.