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Coreia do Norte subiu a parada nos testes de mísseis balísticos: quatro perguntas para compreender a escalada de Kim Jong-un

Entre os vários testes com mísseis feitos pela Coreia do Norte, o projétil que lançou esta madrugada percorreu a maior trajetória: 4600 quilómetros. O Expresso explica o que foi diferente dos outros lançamentos feitos pela Coreia do Norte ao longo dos anos e como é que a comunidade internacional reagiu

JUNG YEON-JE/Getty Images

Na madrugada desta terça-feira soaram alarmes em zonas no nordeste do Japão. O aviso surgiu depois de a Coreia do Norte ter disparado um míssil balístico que sobrevoou o Japão – naquela que foi a trajetória mais longa entre os testes realizados por Pyongyang. Apesar de se acreditar que o míssil caiu no Oceano Pacífico, o Japão considerou que a ação constituiu uma ameaça à segurança nacional.

Com que frequência é que a Coreia do Norte lança mísseis?

Kim Jong Un ascendeu ao poder em 2012 . Entre janeiro desse ano e junho de 2022 a Coreia do Sul realizou 160 testes de mísseis, mostra a base de dados do Centro de Estudos de Não-Proliferação (CNS, na sigla inglesa).

No primeiro ano registou-se o lançamento de dois mísseis: um teste teve sucesso e o outro falhou. Desde então, o único ano em que não houve registo de lançamentos foi 2018, quando Kim Jong-Um suspendeu os testes de mísseis balísticos, em antecipação de negociações com a Coreia do Sul e os Estados Unidos – que viriam a fracassar. A base de dados mostra que os anos mais ativos a nível dos testes foram 2016, 2017, 2019 e 2022.