Sob o fogo cruzado de uma família desavinda e do Governo angolano, o corpo de José Eduardo dos Santos, que morreu há uma semana em Barcelona, continua a ser alvo de uma disputa política que mantém suspensa a data e o local do seu funeral.
Com as partes irredutíveis, o fim do braço de ferro está nas mãos da Justiça espanhola. “Não conseguimos chegar a acordo, por isso já não vai ser possível fazer o enterro durante o período do luto”, revelou ao Expresso um funcionário do Ministério das Relações Exteriores angolano.