Em cima da cimeira de Madrid veio o fumo branco para o reforço da NATO: Turquia, Finlândia e Suécia assinaram um memorando de entendimento que, anunciou o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, “permite que a Finlândia e a Suécia adiram à NATO”. O convite aos dois países será feito já esta quarta-feira. Mas traz um preço alto, a avaliar pelo texto do memorando entretanto tornado público.
A Turquia de Erdogan assumiu desde logo uma vitória diplomática: em comunicado, a presidência turca garante que obteve a “plena cooperação” da Finlândia e da Suécia contra os combatentes curdos do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e aliados, inimigos internos do regime de Erdogan que os dois países - sobretudo a Suécia - se recusavam a extraditar para território turco.