Detido em circunstâncias que muitos classificam como um “sequestro de Estado”, o jornalista bielorrusso Roman Protasevich arrisca, aos 26 anos, uma possível condenação à pena de morte, por terrorismo. Na lista negra do Presidente Alexandr Lukashenko, sobre ele recaem também acusações de incitamento à desordem pública e ao ódio social, punidas com pena de prisão superior a 12 anos, mas quem conhece o regime garante que “o Presidente vai matá-lo”.
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Bielorrússia. Foi “criado um facto, pediram a lista de passageiros e indicaram que aquele senhor seria detido”
Uma “fraude” à luz do Direito Aéreo, considera o especialista Hugo Ramos Alves, e um incidente que abre um precedente “grave”. A Bielorrúsia ordenou o desvio de um avião para deter o jornalista Roman Protasevich e a notícia foi recebida também como “um golpe triste para todo o sector dos media independentes” no país