Estamos em Luanda, ao alvorecer do dia 4 de fevereiro de 1961. Duas centenas de revoltosos africanos atacam a 4ª Esquadra da PSP, a Casa de Reclusão Militar e a Cadeia de São Paulo, com o objetivo de libertarem presos políticos.
Os insurrectos estão armados apenas com catanas e armas de fogo rudimentares, mas atacam em força. O guarda Cândido Sales, atingido por sucessivos golpes esvai-se em sangue e chega a ser dado como morto. O seu colega Manuel Borrego Maioral salva o chefe Neves de ser trucidado. Sertório Catarino não morreu porque tinha trocado a escala com o seu amigo Manuel Brás Ferreira, um dos seis polícias mortos nos confrontos. Foram os primeiros a tombar na guerra. Ainda que na altura isso não fosse percetível, começava aqui o fim do império colonial português.