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Armas, religião e ordem pública. Eis o que Trump pede a Amy Coney Barrett, a próxima juíza do Supremo Tribunal

Presidente apresentou este sábado a sua escolha para substituir Ruth Bader Ginsburg, uma magistrada católica que tem apoiado decisões judiciais alinhadas com as posições políticas do chefe de Estado. Com 48 anos, será o membro mais jovem do Supremo e consolidará uma maioria conservadora com potencial para durar

Trump confirmou a escolha de Amy Coney Barrett para o Supremo Tribunal, sábado, na Casa Branca
Chip Somodevilla/getty images

O caderno de encargos de Donald Trump ao nomear Amy Coney Barrett para o Supremo Tribunal não podia ser mais claro. O Presidente confia que a juíza contribua para “a sobrevivência da nossa Segunda Adenda [à Constituição, que consagra o direito ao porte de arma], a nossa liberdade religiosa, a nossa segurança pública e muito mais”. Trump e Barrett apareceram juntos, sábado à noite, numa breve cerimónia de apresentação na Casa Branca.

A seu ver não “não há ninguém melhor do que Amy Coney Barrett para cumprir tal ensejo e substituir Ruth Bader Ginsburg, falecida no passado dia 18, no painel de nove magistrados que compõe a mais alta instância judicial dos Estados Unidos. “Temos de preservar o nosso precioso legado enquanto nação de leis”, acrescentou o chefe de Estado, que tem baseado a campanha para a reeleição numa mensagem de “lei e ordem”. Na plateia, junto à primeira-dama Melania Trump e dezenas de convidados (sem distanciamento social e quase todos sem máscara), estavam o marido e os sete filhos de Barrett.