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Caso Navalny. “Hoje há menos controlo estatal da política de matança do que nos tempos do KGB”, mas o “arsenal” é o mesmo da era soviética

A convicção é de Grzegorz Kuczyński, do Warsaw Institute, para quem a ação russa contra os opositores é de “continuidade” do período da União Soviética. “A instituição é a mesma, só muda o nome”, diz. Navalny saiu do coma induzido em que estava após envenenamento com novichok. Como Skripal antes dele, deverá sobreviver

Shamil Zhumatov/Reuters

O estado de saúde de Alexei Navalny, o principal rosto da oposição ao Presidente russo, Vladimir Putin, voltou a colocar o agente nervoso novichok nos noticiários internacionais. O Charité, o hospital universitário de Berlim que está a tratar Navalny, anunciou esta segunda-feira que o crítico do Kremlin saiu do coma induzido, “responde a estímulos verbais” e revela melhorias. Mesmo assim, “ainda não podem ser descartadas consequências de longo prazo do sério envenenamento” a que o opositor foi sujeito, alertou o hospital, em comunicado.