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Macron perdeu a maioria absoluta. Saiba porque é que isso não o preocupa

Ala esquerda do República em Marcha saiu para formar nova bancada parlamentar. Presidente francês passa a depender de apoio dos centristas para conseguir levar a cabo os seus projetos

Matthieu Orphelin e Paula Forteza são dois dos 17 deputados que saíram do partido de Macron para formar uma nova bancada parlamentar; a foto é da apresentação à imprensa do grupo Ecologia, Democracia e Solidariedade
CHRISTOPHE PETIT TESSON/EPA

O partido do Presidente francês deixou, esta terça-feira, de ter maioria absoluta na Assembleia Nacional (AN). Tudo porque 17 deputados da formação República em Marcha (LREM) formaram um novo grupo parlamentar. Trata-se de pessoas de tendência ecologista, que militavam na ala esquerda do LREM. Este passa a ficar a um voto da maioria absoluta.

Com o nome Ecologia, Democracia e Solidariedade, é a nona bancada parlamentar na AN. Nela pontuam figuras como Matthieu Orphelin, próximo do ex-ministro da Ecologia Nicolas Hulot, e personalidades muito “mediáticas”, como o matemático Cédric Villani.