Internacional

Passaporte japonês é o mais poderoso do mundo. Portugal em sétimo lugar

O país lidera - pelo terceiro ano consecutivo - o Henley Passport Index, a tabela que elenca os passaportes de acordo com os número de destinos a que dão acesso sem necessidade de visto prévio. Passaporte português surge na sétima posição

PAUL J. RICHARDS/GETTY

Expresso

O Japão lidera o Henley Passport Index, a tabela que elenca os passaportes mais poderosos do mundo, de acordo com o número de destinos a que dão acesso sem necessidade de visto prévio. É o terceiro ano que o país renova a liderança neste índice, que se baseia em dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla original).

Na realidade, a Ásia domina o pódio, com Singapura a aparecer logo a seguir, seguida da Coreia do Sul, que empata com a Alemanha. Entre os líderes, não há grandes diferenças. Se o passaporte japonês abre portas a 191 destinos, o de Singapura garante entrada em 190 países e os da Coreia do Sul e da Alemanha em 189.

Portugal aparece na sétima posição, ao lado da Suíça, Holanda, Irlanda e Áustria, pelo facto de os respetivos passaportes permitirem a entrada em 185 países. Acima na tabela estão a Itália e a Finlândia (em 4.º lugar, dando acesso a 188 destinos); Espanha, Luxemburgo e Dinamarca (5.ª lugar/187 destinos) e, em 6.º lugar, a Suécia e França (186 destinos).

Na 8.ª posição surgem os EUA, Reino Unido, Noruega, Grécia e Bélgica. O resultado confirma uma persistente tendência de queda nos casos dos Estados Unidos e do Reino Unido, países que em conjunto lideravam o índice em 2015.

Há um país que se destaca, pela assinalável subida que garantiu no ranking. Trata-se dos Emirados Árabes Unidos, que escalaran 47 posições na última década, ocupando agora o 18.º lugar.

Olhando para o outro extremo da tabela, é o Afeganistão que a fecha, com o país a permanecer no último lugar, dando acesso a apenas 26 destinos no mundo.

Num comentário geral ao mais recente índice divulgado, Christian H. Kaelin, presidente da Henley & Partners, sublinha a crescente disparidade no que toca à liberdade de viajar: “A análise dos nossos dados históricos revela que a extraordinária diferença de mobilidade global é a mais acentuada desde o início do índice em 2006”.