Internacional

Bósnio detido por envolvimento nos atentados de Paris de 2015

Suspeito foi detido pelas autoridades alemãs. A natureza do seu envolvimento é desconhecida

CHRISTOPHE ARCHAMBAULT/ Getty Images

A polícia alemã deteve um bósnio procurado pela Bélgica. O homem de 39 anos é procurado por estar alegadamente envolvido nos atentados de Paris, em novembro de 2015, em que morreram 130 pessoas.

Num comunicado conjunto das autoridades alemãs e belgas, é apenas referido que o suspeito terá particiapado na organização do ataque, sem esclarecerem ao certo de que forma é que terá estado envolvido.

A identidade do homem não foi revelada.

Os atentados, reivindicados pelo grupo extremista Daesh, foram perpetrados por três grupos de nove jihadistas que mataram 130 pessoas e feriram mais de 350. Salah Abdeslam é considerado o cérebro e autor do atentado, acusado de disponibilizar apoio logístico aos sete extremistas que morreram nos vários locais dos ataques: a sala de espetáculos Bataclan, o estádio nacional Stade de France, e vários bares e restaurantes em Paris.

Até agora, a polícia acreditava que Abdeslam era o único extremista que sobreviver aos ataques à capital francesa.

Depois de quatro meses em fuga, foi detido na Bélgica. Apesar de ainda faltar o julgamento em França relativamente ao atentado, Abdeslam já foi condenado pela Justiça belga a 20 anos de prisão pela tentativa de homicídio de agentes da polícia. Juntamente com o cúmplice Sofien Ayari - que só não participou nos atentados de Bruxelas, em março de 2016, porque foi detido quatro dias antes - disparou sobre a polícia antes de terem sido detidos no apartamento onde se encontravam.

Após os atentados em Paris de novembro de 2015, as investigações revelaram redes terroristas em território belga, onde poucos meses depois mais dois atentados à bomba mataram 32 pessoas em Bruxelas. A 22 de março de 2016, dois suicidas fizeram-se explodir no aeroporto internacional Bruxelas-Zaventem e um outro suicida detonou uma carga explosiva junto a uma estação de metro da capital belga. À semelhança dos ataques em Paris, o ataque também foi reivindicado pelo daesh.