Internacional

Sri Lanka. As imagens dos atentados

A maior parte das explosões, seis, ocorreram “quase em simultâneo”, pelas 08h45 horas (03h15 em Lisboa), no Domingo de Páscoa. Papa Francisco condena "violência cruel"

Pelo menos 187 pessoas, entre as quais um português, morreram após uma série de atentados terroristas no Sri Lanka, onde muitos fiéis celebravam o Domingo de Páscoa.

O Governo daquele país decretou estado de emergência e procura agora garantir a segurança de todos. Foi decretado o recolher obrigatório no país, “até nova ordem”, e o bloqueio temporário às redes sociais para impedir a difusão "de informações incorretas" e foram encerradas todas as escolas do país na segunda e terça-feira

Atentados desta magnitude não tinham tido lugar no Sri Lanka desde a guerra civil entre a guerrilha tâmil e o Governo, um conflito que durou 26 anos e terminou em 2009, e que deixou, de acordo com dados da ONU mais de 40.000 civis mortos. Mas os ataques contra minorias religiosas na ilha têm-se multiplicado nos últimos meses. Em 2018, o Governo teve de declarar estado de emergência após confrontos entre muçulmanos e budistas cingaleses com dois mortos e dezenas de detidos. No Sri Lanka a população cristã representa 7%, enquanto os budistas rondam 67%, os hindus são 15% e os muçulmanos 11%.

O Papa Francisco já condenou os atentados. “Recebi com tristeza e dor a notícia dos graves atentados que, precisamente hoje, dia de Páscoa, levaram dor e luto a igrejas e locais de encontro no Sri Lanka. Desejo manifesta a minha afetuosa proximidade às comunidades cristãs, atingidas enquanto estavam recolhidas em oração, e a todas as vítimas desta violência tão cruel”, declarou, desde a varanda central da Basílica de São Pedro, após proclamar a sua mensagem pascal. “Confio ao Senhor os que despareceram tragicamente, rezando pelos feridos e por todos os que sofrem por causa deste acontecimento dramático”, acrescentou.