Internacional

Já há sete detidos no Sri Lanka. Radicais islâmicos são principais suspeitos

Aumentam as suspeitas sobre o envolvimento do Daesh nos atentados terroristas que atingiram o Sri Lanka. Governo admite que se tenha tratado de um ataque coordenado por um único grupo

M.A. PUSHPA KUMARA

O ministro da Defesa do Sri Lanka anunciou que foram detidos sete suspeitos relacionados com a série de oito explosões naquele país. Até ao momento, os atentados ainda não foram reclamados, mas as principais suspeitas recaem sobre o auto-denominado Estado Islâmico.

Ainda de acordo com o Governo do Sri Lanka as explosões foram conduzidas por bombistas suicidas e coordenadas por um único grupo, o que força as suspeitas sobre o alegado envolvimento da organização terrorista.

De acordo com a edição online do Daily Mirror, as investigações aos ataques no Sri Lanka revelaram até agora que duas pessoas fizeram 'check-in' para o quarto 616 do hotel Shangri-La no sábado, 20 de abril, um dos quatro hotéis de luxo que foram hoje alvo de explosões em Colombo, capital do Sri Lanka.

As imagens do circuito fechado de televisão revelaram que os suspeitos detonaram as bombas no restaurante e no corredor do hotel. Os investigadores suspeitam que foram usados explosivos C-4 com 25 quilos nos ataques ao hotel Shangria-La.

Os investigadores que analisaram o quarto 616 recuperaram material usado por radicais islâmicos, confirmaram fontes. Segundo o mesmo jornal, ainda não é claro se os bombistas suicidas eram locais ou turistas internacionais que chegaram à ilha com vistos de turista.

Em conferência de imprensa, o ministro da Defesa do Sri Lanka falou em “ato terrorista” e atribuiu a autoria dos atentandos a “extremistas religiosos“.

O número de vítimas mortais continua em permanente atualização. Poucos minutos depois de o Governo do Sri Lanka ter falado em 187 mortais, a polícia daquele país corrigiu e atualizou o número para 207 mortos e 450 feridos.