Werner Reich ri com gosto. Conta, sem pudores, uma piada. Só isto poderia defini-lo, não fosse a sua história bem menos feliz. Podia não ter chegado a contá-la, mas hoje é a única coisa que quer fazer. O sobrevivente do Holocausto quer contar ao mundo que resistiu, e gritar de viva voz que Mauthausen, Theresienstadt e Auschwitz-Birkenau não conseguiram eliminá-lo. Três anos de puro horror a assistir ao inominável não lhe acabou com o sorriso, nem com a palavra. Entretanto, uma lei na Polónia, já em vigor e criticada a nível global, criminaliza qualquer alusão a uma eventual cumplicidade entre o povo polaco e o ocupante nazi.
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