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Inimigo Público

Editorial. Com Trump, desde sempre!

O INIMIGO PÚBLICO, resistindo às pressões inconcebíveis do “Expresso”, o jornal marxista cultural que lhe dá recalcitrante guarida, manifesta desta forma oficialmente o júbilo pela eleição de Donald Trump para mais um mandato na Casa Branca, lembrando que o nosso jornal, liderado por publishers como Marjorie Taylor Greene (conhecida precisamente como “a Vera Lagoa do IP”), sempre apoiou as políticas MAGA, sendo o nosso jornal escrito por redatores versados nos ensinamentos neoconservadores de William F. Buckley, Milton Friedman ou Camilo Lourenço e financiado por acionistas como Eric Trump e Lara Trump, Eduardo Bolsonaro, Robert F. Kennedy Jr., o barbeiro que coloca pó-de-talco nas patilhas de Nuno Melo e do presidente argentino Javier Milei e o Topo Gigio, o embaixador da Itália em Portugal nomeado pela primeira-ministra Giorgia Meloni. Todas as notícias que o INIMIGO PÚBLICO publicou sobre Donald Trump, apesar de aparentemente aviltantes, injuriosas e escarninhas para com o novo presidente norte-americano, sempre foram, na realidade, bajulatórias, lisonjeadoras e aduladoras quando lidas de cima para baixo (como no Chinês), da direita para a esquerda (como o Árabe) ou a dois metros de distância (como nos consultórios dos oftalmologistas), tendo um substrato óbvio de apoio a Donald Trump percetível nas entrelinhas a qualquer especialista nas minudências da semântica, como Noam Chomsky e António Guerreiro. Quem bem nos topou, como sempre, foi José Pacheco Pereira, que, não se deixando iludir pelas notícias que aparentemente ridicularizavam a cor do cabelo de Donald Trump, decifrou nelas um código secreto que levava os nossos leitores a inconscientemente acusarem os motoristas paquistaneses que conduzem os TVDE de terem comido os gatos que desapareceram no Barreiro. O INIMIGO PÚBLICO manifesta assim a confiança que, com a eleição do GOAT, uma nova era dourada se abrirá no mundo e o esquilo Peanut, esse mártir do Estado democrata e woke, ressuscitará e viverá feliz para sempre, comendo avelãs nos jardins da Casa Branca. *