Luís Montenegro, na tomada de posse, citou abundantemente Cavaco Silva, não para se colar à herança do presidente mais bem-sucedido de sempre do PSD, mas para se distanciar. O primeiro-ministro falou em forças de bloqueio e pediu que o deixem trabalhar apenas para concluir que “eu é que sou o homem do leme, nunca me engano, não tenho dúvidas, é preciso nascer três vezes para ser tão honesto como eu, não só não leio jornais como não vou ao TikTok e Nossa Senhora, como fez na sétima avaliação da troika, vai ajudar o ministro Sarmento a cortar impostos e o ministro Melo a distinguir o submarino Tridente de um avião C-130”. Montenegro rejeita, assim, o fato cavaquista “até porque eu tenho alfaiate e o professor Cavaco foi à Maconde em 1983 e aviou-se de blazers para o resto da vida”. M.B.
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