Poupar desde cedo e de forma consciente é essencial para garantir estabilidade financeira no futuro e evitar problemas inesperados no presente. Para isso é necessário que se aposte na literacia financeira logo no início do percurso escolar para que estes comportamentos responsáveis surjam naturalmente e se repercutam ao longo da vida.
Tomar decisões financeiras e optar pelos mecanismos de poupança mais adequados para os objetivos de cada um nem sempre é fácil e a importância de saber navegar por essas águas foi precisamente o que esteve em discussão na conversa “Finanças pessoais: Dos 0 aos 50”, que tem o Expresso como media partner e o apoio do Doutor Finanças.
Da literacia financeira a criar bases sólidas para uma vida produtiva, o debate contou com a presença de Francisco Pedro Balsemão, CEO do Grupo Impresa; Rui Bairrada, CEO do Doutor Finanças; Carlos Oliveira, presidente da Fundação José Neves; Filipe Santos, dean da Católica-Lisbon; Pedro Andersson, jornalista especialista em finanças; e Sandra Maximiano, professora associada de Economia no ISEG.
Conheça os principais tópicos de conversa.
Apostar na literacia financeira
- Temos “dificuldade em tomar decisões informadas”, admite Carlos Oliveira em relação à falta generalizada de literacia financeira.
- Portugal tem dos níveis de literacia financeira mais baixos do espaço europeu e os convidados não têm dúvidas que é fulcral haver uma inversão de rumo.
- “É preciso ter intervenções especificas dirigidas à literacia financeira”, garante Filipe Santos.
Aprender a comparar
- Na opinião de Pedro Andersson, as pessoas têm que perceber os “ganhos reais de tomar boas decisões”.
- “Quando nos deparamos com imensas opções não é fácil” escolher, assume Sandra Maximiano
- Aprender a olhar para as diversas opções disponíveis, seja para escolher um instrumento de poupança ou um plano de eletricidade, faz a toda a diferença no final do mês.
Preparar bases para o futuro
- Todas estas noções ganham ainda mais relevância perante o panorama de subida de taxas de juro e inflação alta com que nos deparamos e que obrigam a uma prudência ainda maior.
- Importa perceber “como esticar o orçamento familiar para dar resposta a este novo cenário”, aponta Rui Bairrada.
- Até aos 50 anos as decisões tomadas são a chave para que a fase seguinte da vida tenha uma base sólida ao abrigo de incertezas financeiras.