O problema da habitação em Portugal não é de agora, mas tem estado mais presente na ordem do dia por causa do aumento significativo dos preços das casas nos últimos dois anos e também pelo recente aumento das taxas de juro. A criação de um ministério da Habitação foi aplaudido pelos vários intervenientes do sector, mas agora, dizem, é preciso agir, porque “está tudo por fazer”.
Um dos pontos onde o Estado tem de intervir é nos licenciamentos, porque a morosidade destes processos é uma das razões para que as casas fiquem mais caras. O outro é no aumento da oferta, e daí a recente proposta apresentada pelo Executivo de obrigar os proprietários de casas devolutas a colocar as suas casas no mercado. Uma medida que está longe de ser consensual, pelo contrário, mas que só para a semana é que saberá em que moldes avança.
Além disso, para o sector, o Estado deve também intervir na habitação para os jovens, criando medidas de apoio ou incentivos e até construído casas com rendas acessíveis, o que tem estado a ser feito por algumas autarquias, como a de Lisboa. E terá ainda de ter em conta aquelas famílias mais pobres que não têm condições financeiras para pagar uma casa e precisam de rendas apoiadas.
Quer isto dizer que, o papel do Estado na Habitação toca vários pontos, mas será que tem ser o Estado a fazer tudo? Será que não podem trabalhar em conjunto com os privados?
São estas questões e temas que estarão na mesa do debate desta quinta-feira à tarde.
O papel do Estado na Habitação
O que é?
É o quinto de uma série de seis debates que o Expresso e a Era Imobiliária estão a organizar sobre “O futuro da habitação e do setor imobiliário em Portugal”
Quando, onde e a que horas?
Dia 9 de março, quinta-feira, às 19h00 no Facebook do Expresso
Quem vai estar presente?
Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga
Fernando Angleu Teixeira, presidente da Gebalis
Hugo Santos Ferreira, presidente da APPII
Porque é que este encontro é central?
Porque o problema da habitação em Portugal está na ordem do dia e é importante perceber até onde o Estado pode e deve ir na sua intervenção neste sector.
Onde posso ver?
Aqui