O ano de 2024 não foi apenas de Donald Trump: em todo o mundo eleitores de mais de 60 nações expressaram nas urnas a sua frustração com os partidos tradicionais. O ano nas urnas revelou-se difícil para quem estava no poder e a economia (mais concretamente a inflação) teve papel determinante. Ali Riaz, professor de Ciência Política na Universidade do Estado de Illinois e chefe da Comissão de Reforma Constitucional do Bangladexe, lembra como 2024 foi anunciado como o “ano das eleições”, havendo “a esperança de que estas eleições invertessem a maré do retrocesso democrático”. Os resultados globais são mistos, considera, admitindo reveses nos Estados Unidos e na Europa. “Se olharmos para a História, é a terceira vaga de autocratização.”
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O acontecimento internacional de 2024: a hesitação democrática pelo mundo, no ano de todas as eleições
No ano em que mais pessoas votaram em toda a história das democracias, destaque para os receios económicos e o apelo populista