António Costa recusa entrar em "adivinhações" sobre o resultado das negociações para o Orçamento do Estado para 2022, mas aconselha a todos meditação sobre as consequências de um não-entendimento. Com o cenário de possíveis eleições antecipadas posto em cima da mesa pelo Presidente da República caso o Orçamento não passe, Costa manda mão à pressão presidencial para avisar a esquerda: "Todos devem meditar".
Além da pressão, acabaria por dar garantias aos antigos parceiros: por um lado, vai aumentar o mínimo de existência como lhe exigem, o valor a partir do qual os contribuintes pagam IRS; depois, até ao final da semana vai apresentar mais medidas para fazer face à crise do preço dos combustíveis e por fim, disse ao PCP que não está amarrado a qualquer compromisso com a União Europeia no que às leis laborais diz respeito.