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Trabalhadores pedem reversão do fecho da refinaria de Matosinhos. GALP diz que decisão é irreversível

Sindicatos e trabalhadores acusam GALP de, pela calada da noite, ter tomado uma decisão prejudicial para os interesses do país. Administrador José Silva garante que encerramento da refinaria está fechado, nega instalação de refinaria de lítio no local do complexo industrial mas diz que baterias estão no ADN da empresa

José Carlos Carvalho

Em reunião de executivo da Câmara de Matosinhos, esta terça-feira, os representantes dos trabalhadores apelaram à reversão do encerramento da refinaria de Leça da Palmeira, que emprega mais de 400 funcionários e garante quase mil postos de trabalho indireto. No pedido de ajuda à vereação presidida pela autarca socialista Luísa Salgueiro, Telmo Silva alegou que a decisão da GALP é “totalmente errada”, além de ter sido tomada“ pela calada da noite”, num comunicado à CMVM, sem acautelar o futuro dos trabalhadores.

O dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústria Transformadoras, Energias e Atividades Ambientais afirma que o anúncio da descontinuidade da produção da refinaria foi “um choque e uma enorme desilusão”, temendo que o fecho lance os trabalhadores no desemprego e pobreza“ e se transforme num "desastre económico e social para o concelho”.