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TAP: pagamento dos seis salários extra a pilotos foram "um adiantamento por perda de rendimento futuro", diz sindicato

Esvaziando a polémica sobre o pagamento pela TAP de seis salários extra aos pilotos em 2024, o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil afirma que se tratou apenas de "um adiantamento por perda de rendimento futuro". Critica ainda a anunciada greve da Portugália, considerando-a “irresponsável”

Tiago Miranda

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) rejeita a ideia de que os pilotos da TAP tenham sido beneficiados com o pagamento de seis salários base extraordinários em 2024, pagos no âmbito de um acordo este e a companhia, chamado Regulamento do Recurso à Contratação Externa (RRCE), defendendo, num encontro com jornalistas, que "se tratou de um adiantamento por perda de rendimentos futuros".

Em causa está o pagamento, em 2024, de cerca de 60 milhões euros aos pilotos da TAP, associados do SPAC, como forma de os ressarcir pelo uso de companhias externas acima dos limites imposto no acordo que protege os pilotos da TAP. Um acordo que tem sido criticado pelo sindicato dos pilotos da Portugália, o SIPLA.