Só a Parpública respondeu à investigação que a Inspeção-Geral de Finanças (IGF) efetuou relativamente às últimas décadas de vida da TAP, cujas conclusões geraram turbulência política na semana passada. A companhia aérea foi confrontada, mas não reagiu. O contraditório foi aberto apenas a dois interve­nientes, a TAP e a Parpública, e nenhum governante ou empresário envolvido no caso foi chamado a pronunciar-se. Em comparação, a auditoria feita há mais de um ano sobre a indemnização de €500 mil a Alexandra Reis auscultou quatro intervenientes e teve reuniões e esclarecimentos por escrito.