“Os huthis, grupo rebelde do Iémen, estão a atacar navios de mercadorias que usam a rota do canal do Suez para as ligações entre a Europa e a Ásia e a provocar um grande abalo na cadeia logística internacional”, diz ao Expresso Mário Sousa, administrador da Portocargo, empresa de transitários especialista no transporte internacional de mercadorias.
É um cenário que faz recordar “os tempos de pandemia”, diz o empresário, sublinhando que grandes transportadoras como a dinamarquesa Maersk, a alemã Hapag-Lloyd, a japonesa NYK ou a helvética MSC já começaram a trocar a rota habitual, pelo canal do Suez, por outra mais longa, através do Cabo da Boa Esperança.