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“Em vez de Unir, só veio desunir as pessoas”: novo serviço de autocarros no Grande Porto arrancou com queixas e atrasos

As pessoas esperaram, mas (muitos) autocarros da UNIR não apareceram. Primeiro dia útil da nova rede de transportes na Área Metropolitana do Porto marcado por atrasos e veículos em falta, com centenas deixados à espera. Eduardo Vítor Rodrigues promete que se vão corrigir as falhas no serviço

Getty Images

8h da manhã de 4 de dezembro, o primeiro dia útil com a UNIR em serviço. O novo serviço de transportes públicos rodoviários da Área Metropolitana do Porto (AMP) estreou-se no feriado de 1 de dezembro, mas teve esta segunda-feira o primeiro teste de fogo em 17 concelhos da região – e não parece ter passado na prova. O cenário não foi do agrado dos utilizadores: só numa região de Vila Nova de Gaia onde o Expresso esteve presente, em hora de ponta, foi quase uma hora e meia sem sinal de autocarros em direção ao Porto.

Neste que é o terceiro concelho com mais população do país, e um dos que estão cobertos pela nova rede de autocarros, as linhas com destino ao Porto são utilizadas por milhares diariamente. O autocarro não passou e o cenário nas paragens em que passa, neste caso, a linha 9055, entre a Interface dos Carvalhos e o Terminal das Camélias, mostrava dezenas de pessoas à espera.

As contestações faziam-se ouvir. ‘Maria’ (que preferiu não se identificar) contava ao Expresso que esperava desde as 7h30 por transporte. “Não consegui ver bem os horários [na internet], mas acho que já deviam ter passado pelo menos mais dois”, dizia ao Expresso.