Depois de afirmar que como jurista, considerava que, na sequência do Covid 19, o acordo parassocial da TAP tinha deixado de vigorar, Diogo Lacerda Machado, ex-administrador da companhia, assegurou: “Não compreendo [o pagamento de 55 milhões de euros a Neeleman no acordo de saída de 2020].
“Não faço a menor ideia, não tive o mínimo envolvimento nessa circunstância. […] Vai ter de fazer essa pergunta a quem tomou essa decisão. Eu não a compreendo”, respondeu Diogo Lacerda Machado à deputada Mariana Mortágua, do Bloco de Esquerda, que lhe tinha perguntou se conhecia o pagamento de 55 milhões de euros a David Neeleman para sair da companhia aérea e se sabia qual a sua razão.
Na opinião de Lacerda Machado, com a alteração provocada pela pandemia de covid-19 e subsequente auxílio estatal, “todos os acordos e contratos feitos até então perderam sentido”.