O destino de Manuel Beja e de Christine Ourmières-Widener como presidente do conselho de administração e presidente executiva da TAP, respetivamente, está traçado: vão sair da empresa, afastados pelo acionista Estado. Contudo, nem tudo ficará para trás, já que há sanções que podem vir-lhes a ser imputadas, podendo até ter de pagar multas.
A Inspeção-Geral de Finanças, que pede a análise das falhas detetadas ao Tribunal de Contas, até sublinha que as prescrições ainda estão longe. Em causa está o processo que conduziu à saída de Alexandra Reis da administração da TAP, que data de fevereiro de 2022.
De fora dessa possibilidade de multas, pelo menos com base na avaliação feita pela IGF, estão os ministros que exerciam funções acionistas sobre a TAP nessa altura, Pedro Nuno Santos e João Leão, ou quando Alexandra Reis passou depois para a NAV sem devolver a indemnização, em junho, com Pedro Nuno Santos e Fernando Medina.