O advogado segue em passo rápido porque já vai uns minutos atrasado para a sessão em tribunal que, usualmente, se inicia pelas 9h45. Miguel Pereira Coutinho, que representa o BES, atualmente em liquidação, entra apressado na primeira porta de vidro do edifício A do Campus de Justiça, o frio gelado que está por Lisboa fica para trás, mas logo na segunda porta é avisado pelo advogado João Medeiros de que não precisa de correr – não começou, nem vai haver a agendada sessão do maior julgamento de criminalidade económico-financeira.
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“Não me livro disto”: Passos Coelho terá de depor sobre a história “requentada” do BES, mas para já volta a rejeitar Presidenciais
Sessão no julgamento do BES não aconteceu por conta da greve dos oficiais de justiça, adiando novamente o testemunho de Pedro Passos Coelho. O ex-primeiro-ministro volta a dizer que não tenciona candidatar-se a Presidente da República e não sabe por que razão surge nas sondagens: "não é a meu pedido"