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Sistema financeiro

Rosalino sai, mas lei que admite salário de "exceção" está em vigor: PS e Chega podem revogá-la

Hélder Rosalino já não vai ser secretário-geral do Governo após polémica com o salário de "exceção" de 15 mil euros. Montenegro aponta o dedo a Mário Centeno, mas não diz o que fará à alteração legislativa feita à medida. PS admite manter pedido de apreciação parlamentar do diploma. Polémica pode prolongar-se em 2025

O primeiro mandato de Rosalino terminou em 2019, mas só em 2021 o Governo o reconduziu

No comunicado esta segunda-feira enviado às redações, Luís Montenegro diz que vai procurar um substituto para Hélder Rosalino, lança farpas a Mário Centeno, mas nada acrescenta sobre a polémica alteração à lei que fez poucos dias antes de anunciar o seu nome, para acomodar o salário de origem do atual consultor do Banco de Portugal. Significa isto que Hélder Rosalino cai, mas a possibilidade - ainda que teórica - de o seu sucessor vir a ganhar um salário de “exceção” mantém-se. Isto se o PS e o Chega não o travarem pelo meio.