“Não é preciso ficar constrangido”. Foi uma sugestão deixada por Helena Susano, a juíza que conduz o julgamento do caso BES, dirigida a Sikander Sattar, antigo presidente da KPMG em Portugal. Foi um comentário da juíza depois de Sattar assumir que, sobre o Grupo Espírito Santo, falava sempre com Ricardo Salgado, fosse um tema do banco, fosse do ramo não financeiro - mesmo que publicamente o banqueiro dissesse que não era o responsável máximo dessa área.
“Ao nível da Espírito Santo International, nunca tive contacto com nenhum administrador secundário, é um facto”, ripostou Sikander Sattar esta terça-feira, 12 de novembro, na sala de julgamento, no Tribunal da Comarca de Lisboa.