Foi a primeira mulher a ser nomeada corretora oficial da Bolsa de Valores portuguesa, em 1980, numa altura em que a profissão era ainda classificada como uma “função viril”. Diz que cumpria todos os requisitos, “exceto esse, o da tal virilidade”, mas foi aceite e mostrou que fazia acontecer tão bem como qualquer homem. Aos 65 anos, em plena crise do subprime (crédito hipotecário de alto risco), Maria Cândida Rocha e Silva fundou um banco, o Carregosa, a que hoje, com 80 anos, continua a presidir. Numa entrevista de vida ao podcast de liderança e carreiras do Expresso, “O CEO É o Limite”, Maria Cândida (como gosta de ser tratada), fala do caminho até aqui chegar e da sua visão de futuro. E deixa várias lições: a do inconformismo, a da consistência, a da determinação.
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Inconformismo, otimismo e risco: as lições de liderança de Maria Cândida, a ‘senhora Carregosa’
Líder do Banco Carregosa, tinha 65 anos quando fundou a instituição a partir de uma corretora cujas origens remontam ao século XIX