O Ministério Público considera, na generalidade, que as coimas aplicadas pela Autoridade da Concorrência no caso conhecido como “cartel da banca”, de 225 milhões de euros, devem ser mantidas. Ao contrário do que defendeu há dois anos, já não vê necessidade de haver alguma prudência na sua dimensão, já que os bancos apresentaram, em 2023, “ótimos resultados”. E, além disso, defendeu o procurador, as comissões e os juros dos depósitos mostram que há trabalho a fazer pela concorrência no sector.
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Ministério Público pede coimas milionárias para os bancos: têm "ótimos" lucros, comissões altas e juros de depósitos baixos
Em 2022, o procurador do Ministério Público admitia cuidados especiais com o sector, tendo em conta a situação financeira após a pandemia, sugerindo coimas mais baixas do que os 225 milhões de euros aplicados pela Autoridade da Concorrência no processo conhecido como “cartel da banca”. Dois anos depois, já não vê essa necessidade, deixando várias críticas ao sector