A maioria dos bancos centrais ainda não optou por cortar os juros. Em maio, em 39 reuniões realizadas, registaram-se 21 decisões de não alteração das taxas diretoras e 16 descidas. Apenas duas autoridades monetárias, ambas em África, subiram os juros. Nas reuniões de maio, a Reserva Federal norte-americana (Fed) e o Banco de Inglaterra (BoE) optaram por não mexer nas taxas. O Banco Central Europeu não reuniu o seu Conselho em maio.
No entanto, o número de cortes, em maio, é o mais elevado registado até à data este ano. O Banco da Suécia foi a segunda autoridade monetária em economias desenvolvidas a descer os juros, depois de um ciclo de subidas para combater o surto inflacionista. O primeiro a dar o passo em economias avançadas no sentido de aliviar a política monetária foi o Banco Nacional da Suíça, em março.