O grupo Crédito Agrícola, vai antecipar o aumento salarial relativo a 2024. O grupo é abrangido pelo Acordo Coletivo de Trabalho das Instituições de Crédito Agrícola Mútuo e resolveu unilateralmente fazer já um aumento de 2,5% pata todos os funcionários.
Os sindicatos da banca afetos à UGT, recorde-se, pediram uma atualização salarial de 6% para 2024 e o sindicato dos Quadros Bancários (SNQTB) pediu 5,8%.
O grupo diz que esta atualização com retroativos a janeiro “não coloca em causa a negociação coletiva com os sindicatos”.
“A antecipação de aumentos, com efeitos a janeiro de 2024, não coloca em causa a continuidade da negociação coletiva com os sindicatos do sector e decorre da preocupação com a valorização imediata dos salários e com a promoção da melhoria das condições de vida dos colaboradores”.
Em comunicado, o grupo Crédito Agrícola, liderado por Licínio Pina adiantou também que “o valor o subsídio de alimentação para 2024 tem um aumento de 3,2%, fixando-se em 11,35 euros” por dia.
No âmbito das negociações sindicais, outros bancos já fizeram propostas de atualização, mas, até agora, só o Crédito Agrícola decidiu proceder aos aumentos antes de fechar o processo.
A CGD avançou com 3%, um valor que os sindicatos afetos à UGT, assim como o sindicato mais representativo a CGD, o STEC, já haviam lamentado.
Também os bancos subscritores do Acordo Coletivo de Trabalho, como o Santander, BPI e Novo Banco, propuseram 2%, um valor que os sindicatos afetos à UGT (Mais SBN e SBC) consideraram “indecorosos”.