Os litígios que separam o Novo Banco e o Fundo de Resolução só ficarão resolvidos lá para março de 2024, na melhor das hipóteses. Só depois de resolvida essa bagagem negativa faz sentido que o banco se posicione para ir para a Bolsa. Por fechar está o mecanismo que une o Fundo à Lone Star e que impede a distribuição de dividendos — além do desentendimento para a nomeação de administradores por parte do veículo gerido pelo Banco de Portugal.
Segundo apurou o Expresso junto de duas fontes distintas, o diferendo no tribunal arbitral que separa o Novo Banco do Fundo de Resolução — por verbas solicitadas pelo primeiro ao segundo que não foram entregues, como os gastos com a venda da operação em Espanha ou fundos de reestruturação — só terá condições de ser decidido no fim do primeiro trimestre do próximo ano. Por agora realiza-se a fase de entrega das alegações finais pelas partes.