O volume de dívida no mundo agravou-se no terceiro trimestre deste ano. A dívida total - de Estados, empresas, sector financeiro e particulares - à escala mundial subiu em setembro para “uns impressionantes” 307,4 biliões de dólares (cerca de 282 biliões de euros), segundo a atualização feita pelo “Global Debt Monitor” publicado pelo Institute of International Finance (IIF). O instituto projeta que a dívida total mundial suba para 310 biliões de dólares no final do ano, mais 12,1 biliões do que no final do ano passado.
Aquele montante de dívida representa 333,1% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, um peso que, no entanto, se tem reduzido desde o pico de 365% no final do ano da pandemia da covid-19. O Japão lidera o grupo de maior endividamento.
O anterior máximo histórico de 305 biliões de dólares (277 biliões de euros, ao câmbio da altura), no primeiro trimestre de 2022, marcado pelo início da invasão russa da Ucrânia, foi batido entre julho e setembro de 2023.
A situação pode agravar-se por causa do populismo, sublinha o relatório do IIF.