Foi a primeira intervenção pública de Mário Centeno depois da polémica reflexão para ser primeiro-ministro, que o levou até a ser avaliado pela Comissão de Ética do Banco de Portugal. O governador disse esta quinta-feira que o país todo precisa de “refletir” e defendeu que quem tem “livre pensamento” é empurrado para "longe". Mas no seu discurso havia também um aviso a todo o sector bancário; um aviso que o governador apresentou como um “desejo”.
“O meu desejo para a banca em Portugal, e para o seu futuro, é que essa banca adote políticas prudentes, de constituição de imparidades e de conservação de capital, neste momento em que muitos olham para os resultados e acham que eles são extraordinários e excessivos”, declarou Mário Centeno esta quinta-feira, 16 de novembro, na Conferência Banca do Futuro, organizada pelo Jornal de Negócios, e que se realizou no Hotel Sheraton, em Lisboa.