Desde o inicio do ano, a CGD já renegociou 40 mil créditos à habitação com os clientes. Cerca de 20 mil para reduzir o ‘spread’, 12 mil para trocar de taxa variável para taxa fixa e 4500 ao abrigo das novas regras aprovadas pelo Governo. A esmagadora maioria dos clientes que trocaram a taxa variável pela fixa fizeram-no apenas por dois anos, avançou esta sexta-feira o banco, no dia em que apresentou lucros que quase mil milhões de euros - e em que Paulo Macedo saiu em defesa de Mário Centeno (embora não achasse vantajosa a sua saída do Banco de Portugal).
Exclusivo
Crédito à habitação: 30% dos clientes da CGD que mexeram nos contratos mudaram para taxa fixa, mas só por dois anos
Houve 40 mil renegociações de crédito à habitação na CGD desde o início do ano e até outubro. A maior parte foi redução de ‘spread’, a segunda mais usada foi a passagem para taxa fixa. Fixação temporária da prestação, lançada a 2 de novembro, vai com 50 pedidos por dia. Imparidades crescem, mas, se houver margem, a CGD vai pagar mais dividendos do que o esperado