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Sistema financeiro

Sucessão no grupo privilegia família... para já

A sucessão de Ricardo Salgado na presidência executiva do BES começou a ser discutida em 2013. Desavenças entre primos saltaram para a praça pública e acabou tudo sem sucessão e sem banco em agosto de 2014. A 16 de novembro de 2013 o Expresso escrevia que “Ricardo Salgado pode ficar como presidente do conselho de administração” e na comissão executiva quatro nomes eram falados

Era impossível adiar mais o processo de sucessão no Grupo Espírito Santo (GES). O verniz começou a estalar na família há mais de um ano e as relações entre os primos Ricardo Salgado e José Maria Ricciardi gelaram. Uma hostilidade visível na forma como uns e outros se referiam às sedes dos bancos, em Lisboa: uns eram os da Alexandre Herculano (BESI), os outros eram os da Avenida da Liberdade com a Barata Salgueiro (BES).

Mais recentemente, houve inclusive uma separação na comunicação dos dois bancos, que começou a ser distinta. São vários os nomes de que se fala para suceder ao grande líder dos últimos 22 anos. Ou para com ele gerirem, como admitem algumas fontes, já que acreditam que Ricardo Salgado não será já totalmente afastado do banco, podendo ocupar o cargo de presidente do conselho de administração. E nesse caso o presidente executivo poderia vir de fora da família.