O Banco Montepio acaba de fechar a negociação de atualizações salariais com os sindicatos afetos à UGT e o sindicato dos quadros da banca. Foi o último banco a fechar o acordo de revisão das tabelas dos trabalhadores no ativo e dos reformados. O aumento correspondeu à atualização feita pelos principais bancos, tendo ficado nos 4,5%.

“As atualizações , bem como os retroativos a janeiros, serão processadas em novembro”, referem o Mais Sindicato, o SBC e o SBN.

“Foram longos meses de negociações até se chegar a um acordo, já que o ponto de partida era uma proposta do Montepio Geral, insustentável e inaceitável, de 2,5% de aumento salarial”, recorda o Sindicato Nacional dos Quadros Técnico e Bancários (SNQTB).

Os três sindicatos afetos à UGT referem que “o Montepio reconheceu que os trabalhadores da instituição merecem o mesmo que os das restantes instituições de crédito e, nesse sentido, adiantou ter feito um esforço significativo para aceitar os valores percentuais negociados no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do setor bancário”.

O aumento de 4,5% incide sobre "todas as tabelas e cláusulas de expressão pecuniária", incluindo o subsídio de refeição e outros apoios.

Os dois últimos bancos a firmarem acordos de revisão salarial foram o BCP e o Crédito Agrícola.

O BCP fechou o acordo salarial com aumentos diferenciados, de 4% para os níveis melhor remunerados e até aos 7,8% para os níveis com salários mais baixos.

O Crédito Agrícola atribuiu a todos os trabalhadores um aumento de 4,6%.

Os restantes bancos, como o Santander, BPI, Novo Banco, Abanca, Bankinter e Haitong, fizeram aumentos de 4,5% .

Os aumentos da CGD equivaleram a 76 euros, o que segundo o sindicato mais representativo da CGD, o STEC, corresponde a uma média de 4,5%.