É a primeira, desde a crise de 2011 que o BCP tem as quatro agências de ‘rating’ em concordância sobre a sua notação financeira. Depois da revisão da Moddy´s, Standard & Poor's para grau de investimento foi a vez da Fitch, já que a DBRS não tinha colocado o BCP no patamar de “lixo”.
Esta subida decorre, segundo a agência do banco liderado por Miguel Maya ter melhorado os níveis de capital, considerando serem “adequados” e de refletir “uma forte rentabilidade”, decorrente da subida das taxas de juro.
A notação financeira subiu de BB+ para BBB-, revelando melhorias em vários indicadores, incluindo nos riscos relativos à presença do BCP na Polónia.
A Fitch refere ainda o facto de o BCP evidenciar uma “forte eficiência dos custos e um balanço com risco de crédito reduzido”. A par desta avaliação, a agência de rating refere a melhoria do risco relacionado com custos de litigio do Bank Millennium, banco que o BCP tem na Polónia.
O presidente executivo do BCP, Miguel Maya, endereçou um e-mail aos trabalhadores dizendo que esta revisão em alta é um marco e “um dia com especial significado”, recordando que já passaram 12 anos desde que o banco não tinha as quatro agências de rating com a mesma avaliação. Recorde-se que a agência de rating DBRS já tinha colocado o BCP em grau de investimento.
Dizendo ainda que este facto “motiva" os profissionais do BCP a ”continuar este caminho de sucesso".
O BCP é o único banco cotado no sistema financeiro português.