O lucro do Goldman Sachs caiu 58% no segundo trimestre face ao período homólogo, para os 1,2 mil milhões de dólares (cerca de 1,1 mil milhões de euros ao câmbio atual), devido à queda do montante recebido em comissões de consultoria.
Se os últimos anos foram de forte expansão para a casa de investimento norte-americana, depois de uma explosão de fusões, aquisições e outras operações, o ano 2023 parece ser de ressaca, de acordo com o comunicado de resultados divulgado esta quarta-feira, 19 de julho.
Em relação ao mesmo período do ano passado, as receitas recuaram 8% para os 10,9 mil milhões de dólares (9,7 mil milhões de euros), principalmente devido ao recuo de 17% nas receitas em comissões e de 20% no segmento de banca de investimento.
Os ativos totais sob gestão do Goldman Sachs aumentaram 42 mil milhões de dólares (37,4 mil milhões de euros) do primeiro para o segundo trimestre para os 2,71 biliões de dólares (2,41 biliões de euros), um valor recorde, avança o banco.
As despesas operacionais subiram 12% para os 8,54 mil milhões de dólares (7,61 mil milhões de euros), em grande parte devido a imparidades de 504 milhões de dólares (449 milhões de euros) assumidas na linha de negócio de crédito ao consumo; e de 485 milhões de dólares (432 milhões de euros) em investimentos imobiliários.