Os sindicatos afetos à UGT, o MAIS, SBC e SBN, fecharam o acordo com as instituições de crédito (IC) subscritoras do sector bancário no âmbito do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
O aumento alcançado ascende a 4,5% “em todas as tabelas e cláusulas de expressão pecuniária”, referem os sindicatos em comunicado conjunto.
O Santander, o BPI e o Novo Banco que tinham avançado com propostas de 4% sobem agora meio ponto percentual fechando desta forma as negociações.
Além destes bancos subscritores do ACT estão também o Haitong, o BBVA, o Banco do Brasil, a Credibom, o Bankinter e o Abanca.
O BCP, o Montepio, CGD e o CA não são bancos subscritores deste acordo. No Montepio e BCP os aumentos não foram além dos 3%, no Crédito Agrícola chegou aos 4% e na CGD o aumento foi de 76 euros para todos os níveis.
O aumento salarial da CGD, assim como as cláusulas de expressão pecuniária, como subsídio de almoço, foram objeto de acordo a 21 de março com o STEC (Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD), o mais representativo do grupo.
Em comunicado divulgado esta quinta-feira, os sindicatos sublinham que esta negociação só foi possível depois do “repúdio total da proposta inicial da banca de aumentar os salários bem 2,5%”, e depois de utilizados “todos os argumentos que dão razão aos Sindicatos como, por exemplo: os lucros da banca; o valor da taxa de inflação; o aumento das taxas de juro e de muita discussão”.
E, concluem “ainda a preocupação para com os seus sócios reformados”.
O Mais Sindicato o Sindicato dos Bancários do Centro e o Sindicato dos Bancários do Sul dão nota de que em comunicado futuro será dado conhecimento de todos os valores atualizados com o fecho do acordo.
Notícia atualizada às 11h50, acrescentando sindicato com o qual a CGD firmou acordo.